O antivírus realmente morreu? A importância de seu uso
Em 2014, Bryan Dye, executivo sênior da Symantec, veio a público para dar uma declaração um tanto quanto polêmica: “O antivírus está morto e destinado ao fracasso”. A criadora da linha Norton, revelou que não vê mais o seu aplicativo como uma fonte de dinheiro, chegando a essa conclusão. Depois, a AV-Comparatives, comentou o assunto.
Peter Stelzhammer, um dos fundadores da AV-Comparatives, umdos laboratórios independentes mais renomados na área de antivírus, disse que acredita que a declaração de Dye ao The Wall Street Journal podem ter sido equivocada, assim como quando Bill Gates disse em 2004 que spams sumiriam da internet em dois anos.
Estamos no final do primeiro semestre de 2015 e a previsão não se cumpriu. Cada vez se vê a necessidade crucial da combinação de várias camadas de proteção, dentre elas, o antivírus.
De acordo com Stelzhammer, os softwares de antivírus combinam vários programas sofisticados de segurança, que ajudam a proteger computadores de todas as maneiras possíveis. O fundador da AV-Comparatives diz que a declaração de Dye deve se referir ao antigo mecanismo de detecção baseado em assinaturas eletrônicas. De fato, isso já aconteceu há algum tempo, mas não é mais o caso com antivírus atuais.
Os antivírus são programas de computador concebidos para prevenir, detectar e eliminar vírus e ameaças virtuais. É fundamental que além de escolher e selecionar um antivírus adequado, devemos estar sempre com o programa e as proteções atualizados. Hackers estão sempre ativos, criando novos malwares (softwares maliciosos) para prejudicar os milhares de usuários de internet. Estima-se que a cada mês surjam em torno de mil novos vírus, os quais estão presentes em instalações, e-mails, navegação web, downloads, links entre outros serviços.
…..o custo de implantação de uma solução corporativa de antivírus é muito menor quando comparado aos custos que podem ser gerados quando da sua não implantação….
De acordo com pesquisa recente, 30% das pequenas e médias empresas brasileiras não têm antivírus. Das 70% restantes, uma grande parcela utiliza versões gratuitas de antivírus.
Esses números expõem a visão “distorcida” que as empresas Brasileiras têm sobre o uso desta importante ferramenta. Os principais motivos listados pelas empresas para a não adoção de antivírus ou a implantação de soluções gratuitas são:
- A empresa não possui registros de infecção;
- O uso de solução gratuita é a melhor solução;
- Não vê benefícios;
- Este é um custo desnecessário;
- Este produto não é para aplicação em nossa empresa.
Podemos listar algumas questões que são contrapontos para estas “verdades”:
- Como a empresa pode afirmar que não existem registros de infecção, se não possui ferramentas eficientes para efetuar esta medição?
- Antivírus gratuitos não são permitidos para aplicação em ambiente corporativo, sendo classificados como “pirataria”, e sujeitos às penalidades da legislação;
- Antivírus gratuitos não são recomendados para o ambiente corporativo, pois, possuem um baixo índice de detecção de ameaças e não possuem suporte;
- Em todos os testes feitos por organizações especializadas em segurança, os antivírus gratuitos entregam uma proteção muito menor aos seus usuários;
Alguns itens que podem ser evitados com a implantação de uma solução corporativa de antivírus são:
- Perda de produtividade;
- Lentidão na execução das atividades;
- Custos com suporte de T.I para desinfecção e reconfiguração do ambiente;
- Perda de competitividade;
- Perda ou roubo de informações;
É importante destacarmos que não basta instalar e configurar. É necessária uma gestão eficiente de qualquer ferramenta, dentre elas o antivírus.
Fundada em 1992, a ESET é uma companhia global de soluções de software de segurança que fornece proteção de última geração contra ameaças digitais. A empresa conta com escritórios centrais na Bratislava, Eslováquia, e de Coordenação Global em San Diego, Estados Unidos; Buenos Aires, Argentina e Singapura. A ESET também possui escritórios em Londres (Reino Unido), Praga (República Checa), Cracóvia (Polônia), São Paulo (Brasil), e México DF (México).
Desde 2004, a ESET atende o mercado da América Latina através de um escritório local em Buenos Aires, Argentina. Este escritório possui uma equipe de profissionais capacitados para responder às demandas do mercado de forma concisa e imediata, e um Laboratório de Pesquisa com foco na descoberta proativa de ameaças digitais. A partir de 2009, a ESET passou a contar também com um escritório local em São Paulo para atender à demanda do mercado brasileiro.
A NETDEEP é uma dos principais parceiras ESET do estado de São Paulo, oferecendo soluções em software e serviços de gerenciamento unificado de ameaças.
Mais informações: https://www.netdeep.com.br/2012/destaques/antivirus-corporativo-eset.html
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